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sábado, 9 de junho de 2012

Gatinho chinês cria asas

gato com asas


Um gato em Chongqing, na China chamou a atenção do jornal Daily Mail, do Reino Unido. A atenção especial veio porque o gatinho, depois de completar um ano, desenvolveu apêndices em forma de asas em ambos os lados da espinha.
Alguns acham que isso pode ser resultado de mutação, outros acham que pode ser um gêmeo siamês crescendo nele. Há ainda quem acredite que seja causa de uma mudança genética talvez causada por produtos químicos ingeridos pela sua mãe na gravidez.
gato com asas

Por mais que isso possa parecer estranho, não é o primeiro relato de felinos alados. Em agosto do ano passado, outro jornal do Reino Unido, o Telegraph, noticiou um caso similar na província de Sichuan, na China.
Os donos do gato dizem que ele parece não se importar com o novo acessório. Veterinários também afirmaram que as “asas” não causam problemas aos animais.
As ‘asas’ podem ser causadas pelo modo de criação, defeito genético, ou uma doença cutânea também genética. [Daily Mail via MSNBC]
gato com asas

As 10 raças de gatos mais incomuns do mundo


Os gatos acompanham os humanos há mais de 9 mil anos, e atualmente são os animais de estimação mais populares do mundo. O donos de gatos sabem bem quão queridos e malvados esses pequenos felinos podem ser, mas isso não diminui o carinho por eles. Experimentos genéticos e a reprodução seletiva criaram alguns gatos bastante diferentes – alguns pequenos e fofinhos, e outros simplesmente esquisitos. Confira a nossa lista das dez raças de gatos mais estranhas do mundo!
10 – DEVON REX
gato devon rex
Esta curiosa raça surgiu na década de 60, e é muito parecido – embora não tenha parentesco – com as raças Cornish e Rex Alemão. O que é diferente nesta raça é que ele tem pouquíssimos pêlos superficiais, e é coberto pelos pêlos menores dos gatos, que são enrolados. A raça também é característica pelos olhos e orelhas grandes. Os gatos desta raça são ativos, brincalhões e amigáveis, e gostam de ser carregados no ombro dos donos, como papagaios. O Devon Rex também é uma raça muito inteligente, e aprendem truques com muita facilidade, como buscar brinquedos, além de andar tranqüilamente com coleiras.
9 – SCOTTISH FOLD
gato scottish fold
Os gatinhos da raça Scottish Fold, também chamada de Coupari, no Canadá, têm uma mutação genética que faz com que a cartilagem da sua orelha tenha uma dobra (“fold”, em inglês) – ou às vezes duas ou três dobras. É quase impossível não se apaixonar por este gato de temperamento tranqüilo e amigável, descobertos em 1961 na Escócia. Estes gatos nascem com a orelha com a aparência normal, mas elas começam a dobrar após cerca de 21 dias depois do nascimento. Nem todos os filhotes de uma mesma ninhada têm a dobra nas orelhas. Além da curiosa aparência, estes gatos têm um hábito bastante incomum: eles gostam de dormir na posição de Buda, sentados com as pernas para a frente e com as costas retas, como um humano.
8 – BOBTAIL JAPONÊS
gato bobtail japones
Gatos desta raça nascem com um rabo em tufo, como o de um coelho – alguns até mesmo pulam como coelhos, em vez de correr! Em 1602, o governo japonês exigiu que todos os gatos fossem soltos para proteger os campos de bichos-da-seda do ataque de ratos. Comprar e vender gatos era ilegal naquela época, então estes gatos viviam nas ruas. Os gatos desta raça têm várias cores, mas o mais famoso é o calico, também conhecido como “mike” em japonês, que tem três cores.
O bobtail japonês é famoso pelos “Maneki Neko” japoneses, os gatinhos sentados com uma pata levantada, que são usados como um amuleto. Esta raça se relaciona à nossa próxima adição à lista, porque muitos deles têm olhos azuis e amarelos, que são muito mais caros que os outros gatos da raça.
7 – KHAO MANEE
gato Khao Manee
No Brasil e em vários outros países, consideramos os gatos de olhos azuis e patas, focinho e rabo escuros como os siameses autênticos. Entretanto, na Tailândia e nas áreas próximas, o Khao Manee é o único gato siamês. Estes gatos, cujo nome significa “jóia branca”, eram a raça nobre do antigo Reino de Sião. Diz a lenda que a pena para o roubo de um desses gatos era a morte.
Os gatos Khao Manee são brancos, geralmente com os olhos de duas cores diferentes, um azul e um amarelo levemente esverdeado. Esta raça é tão única que muitas culturas na Indonésia consideram os gatos como um amuleto de sorte.
Nenhum gato da raça era encontrado fora da Tailândia até 1999, quando a criadora de gatos Colleen Freymuth recebeu dois Khao Manee e passou a ser a única pessoa a cuidar desses gatos. A primeira menção à raça foi feira em 1350 – o que significa que eles foram criados apenas na Tailândia por quase 650 anos. Devido à aura de sorte relacionada à raça e toda a dificuldade em conseguiu um gato deste tipo, eles são vendido por quase 10 mil libras na Inglaterra – quase 30 mil reais!
6 – SAVANNAH
gato savannah
Os savannah são gatos muito interessantes, e foram criados a partir da mistura de gatos domésticos com o serval, um gato selvagem africano. O primeiro gato da raça tinha uma mãe da raça siamesa, mas eles precisam apenas de um ancestral serval para serem considerados desta raça. Eles têm uma aparência selvagem, com manchas e listras, mas sua aparência varia de acordo com a raça do gato doméstico usada no cruzamento.
Gatos desta raça são muito grandes, e aqueles da primeira geração (cruzamento direto de um gato selvagem e um comum) podem chegar a pesar 15 quilos. Eles são muito leais, costumam seguir os donos por toda a casa e gostam de brincar de buscar brinquedos, e podem ser facilmente treinados para usar coleiras. Outra característica incomum da raça é o seu amor à água. Eles até mesmo costumam entrar no chuveiro com os donos, e gostam de pular em bacias cheias de água até esvaziá-las. Eles também pulam muito alto, com muita habilidade, podendo pular a alturas maiores que dois metros. Um gato adorável, mas um pouco bagunceiro.
5 – PERSA TEACUP
gato persa teacup mini gato persa
O nome dessa raça já diz tudo: os persas “teacup” (xícara de chá) são versões em miniatura dos clássicos gatos persas. Esta raça se tornou popular recentemente, já que as pessoas se mudam para apartamentos cada vez menores, e a demanda pelos gatinhos minúsculos aumentou. O persa teacup não tem uma mutação genética, apenas é o resultado do cruzamento de persas de porte pequeno. Estes gatos são como os persas comuns, com a pelagem comprida e o rosto achatado, mas nunca crescem mais do que três quilos. Sentados, eles têm aproximadamente 20 centímetros de altura. Infelizmente, a raça tem a mesma propensão para várias doenças que os persas normais, que têm problemas no trato urinário, lúpus e vários tipos de câncer.
4 – MUNCHKIN
munchkin gato anão
Os gatos desta raça não têm uma coloração específica, mas sim uma mutação genética que faz com que as patas sejam muito curtas, um problema chamado de acondroplasia. São gatos anões. Esta diferença no corpo dos gatos não afeta o jeito que eles andam e correm, mas a sua genética traz alguns outros problemas: aqueles que nascem com duas cópias do gene Munchkin não sobrevivem.
Por este motivo, a raça não é reconhecida por sociedades de competição de beleza e pureza de gatos, já que o traço característico da raça é uma deformidade genética. Devido a estes problemas genéticos, os Munchkins têm predisposição a peitos afundados e problemas sérios na coluna. Esta é considerada uma raça, mas pode ter as características de outras, como a pelagem enrolada do Devon Rex, porém com as patas encurtadas e a cabeça maior.
3 – PIXIE-BOB
gato Pixie-Bob
Esta raça é relativamente grande e é completamente domesticada, mas tem a aparência de um lince. O pixie-bob foi criado a partir do cruzamento entre gatos de rua e gatos selvagens, e a raça não tem uma personalidade estabelecida, exceto pelo fato que os gatos desta raça raramente miam. Eles costumam seguir os donos, e são extremamente inteligentes. Os gatos desta raça gostam de andar com coleiras e brincar com os donos, e entendem comandos e palavras humanas.
2 – MINSKIN
gato Minskin
 Os gatos desta raça fazem parte de uma série de criações chamadas de anãs: criadas a partir da mistura de um Munchkin (o número 4 da lista) com outras raças de gatos. Os Minski, especificamente, são criados a partir da mistura do Munchkin com os gatos sphynx (nosso número 1). Eles parecem os gatos da raça sphynx, só que menores. Esta ainda é uma raça muito nova, que foi criada em 1998 e tinha apenas 50 exemplares até o ano de 2005.
1 – SPHYNX
gato Sphynx
Se grande parte dos bichanos da nossa lista são bonitinhos, fofos e despertam grande simpatia, o nosso primeiro lugar tem um visual um pouco diferente. Os gatos da raça sphynx (esfinge, em tradução livre), também conhecida como pelado canadense, nascem sem pêlos. O primeiro gato deste tipo morreu sem ter filhotes, mas em 1967 uma gata e seus filhotes deste tipo se salvaram. Depois disso, os gatos passaram a ser criados em Londres.
Ao contrário do que normalmente se acredita, estes gatos não são completamente desprovidos de pêlos, apenas têm uma pelagem muito curta. Alguns exemplares têm bigodes e pêlos acima dos olhos. Eles precisam tomar um banho por semana, já que os óleos naturais da sua pele não podem ser absorvidos na pelagem como em um gato normal, e por isso eles podem cheirar mal. Apesar da falta de pêlos, a raça pode causar alergias como qualquer outra, porque a alergia a gatos acontece devido a uma proteína no óleo da pele e da saliva dos gatos, que os sphynx produzem normalmente.
gato Sphynx
gato Sphynx

O que aconteceria se todos os gatos do mundo desaparecessem?


Talvez você seja uma das pessoas que amam gatos, ou uma das que odeiam ou têm alergia. De qualquer modo, quando você passa por um gato tirando uma soneca na poltrona, ou dando uma típica arranhada na parede, a última coisa que você pensa é que eles são indispensáveis, trabalhadores pesados da casa ou do mundo.
Mas, na verdade, os especialistas afirmam que se todos os gatos do mundo subitamente morressem, as coisas ficariam rapidamente “pretas” para nós.
Os gatos, tanto de estimação quanto selvagens, podem nos enganar para que pensemos que eles dependem da nossa comida ou lixo para sobreviver, mas, de acordo com Alan Beck, professor de medicina veterinária da Universidade Purdue, eles são predadores com habilidades de caça adaptáveis. “Eles são grandes predadores de pequenos animais, e podem sobreviver solitários quando há escassez de comida, ou viver prosperamente quando há comida abundante”, afirma.
E é por isso que sentiríamos falta deles. Gatos são vitais para controlar a população de ratos e outros roedores. Beck comenta que na Índia os gatos têm um papel significante na quantidade de grãos perdidos por conta de consumo ou contaminação por ratos. Em outras palavras, pode até ser verdade que os humanos alimentem os gatos, mas sem eles, nós teríamos menos alimento.
Mas quão dramaticamente a população de ratazanas iria aumentar se os gatos subitamente desaparecessem? Vários estudos já foram feitos para tentar descobrir esse dado.
Um deles, de 1997, descobriu que o gato comum doméstico mata mais de 11 animais (incluindo ratos, pássaros, sapos e outros) no período de seis meses. Isso significa que os nove milhões de gatos do Reino Unido (onde o estudo foi realizado) matavam coletivamente algo próximo dos 200 milhões de espécimes por ano – sem incluir os animais mortos que não eram levados para casa.
Outro estudo, da Nova Zelândia, em 1979, descobriu que, quando os gatos de uma pequena ilha foram quase dizimados, a população de ratos rapidamente quadruplicou.
E se a população de roedores se multiplicasse, causaria uma cascata de outros efeitos no ecossistema. Na mesma ilha da Nova Zelândia, por exemplo, os ecologistas observaram que, conforme os ratos aumentaram no lugar dos gatos, o número de ovos de alguns pássaros, que os ratos comiam, diminuiu. Se os 220 milhões, aproximadamente, de gatos domésticos do mundo morressem, a população de alguns pássaros cairia muito, enquanto os predadores de ratos, fora os gatos, iriam aumentar.
“Todas as espécies têm um impacto”, afirma Beck. [LiveScience, Foto de Ikerender]

Vacina pode curar alergia a gatos


Vacina pode curar alergia a gatos
30.05.2012
Cientistas estão criando uma vacina que pode acabar com a reação alérgica a gatos

Se o seu sonho sempre foi ter um gatinho, mas a bendita alergia não deixava, não se preocupe: uma nova vacina pode acabar com os espirros e o problema de nariz escorrendo.
O tratamento ainda não está disponível, mas os pesquisadores responsáveis disseram que os estudos mostram que a vacina é segura e eficiente em diminuir reações alérgicas.
Hoje em dia, a única saída para os alérgicos é ficar longe de gatos ou tomar várias injeções com alérgenos para o corpo desenvolver alguma tolerância. Mas o processo pode levar anos, segundo o alergista Mark Larche, da McMaster University (Canadá), que participou da pesquisa. Ele e seus colegas desenvolveram a vacina isolando a proteína desprendida pelos gatos que causa a reação. Em seguida, eles usaram amostras de sangue de pessoas com alergia a gato para determinar qual segmento da proteína se liga e ativa as células de imunização.
Os pesquisadores, então, criaram versões sintéticas destes segmentos, chamados peptídeos. A vacina é feita de uma mistura de sete destes peptídeos. A ideia é que o sistema imunológico irá encontrar este filamento de peptídeos, que encaixaria nas células dele e este o reconheceria como inofensivo.
Um teste preliminar realizado com 88 pacientes não teve efeitos colaterais sérios, segundo os cientistas. Uma única injeção reduziu reações inflamatórias na pele em 40%. A vacina está sendo desenvolvida pela Adiga Life Sciences, uma empresa da McMaster University, em parceria com uma empresa particular de biotecnologia, Circassia. As duas vão continuar os testes com um grupo maior para determinar qual a dose ideal. [LiveScience]

6 Malucas bicicletas conceituais que você nunca vai pilotar

Apesar da bicicleta ser uma ferramenta muito simples parece que as novas criações são infindáveis. Seu projeto é perfeito, mesmo assim os aperfeiçoamentos nunca acabam. Alguns são melhoras genuínas e outros nem tanto.
6. RODAS QUADRADAS


Bicicleta maluca - HypeScience.com Magazine


Apesar do design desta bicicleta parecer totalmente impraticável mas ela, em realidade, é pilotável. O segredo reside em uma pista com lombadas consecutivas como foicomprovado pelo matemático Stan Wagon, em 2004.
Bicicleta rodas quadradas


5. PILEN


Bicicleta maluca - HypeScience.com Magazine
Esta bicicleta está na lista pelo seu visual muito bacana. Ela é baseada nas bicicletas Le Mans dos anos 1930. Ela tem uma aparência retrô, mas por trás de todo este estilo há bastante equipamento high-tech. Luzes LED foram embutidas no quadro e o selim possui duas partes para absorção de choque independente. O selim de altura não ajustável pode ser um problema. Mas quem liga quando ela é tão bela?

4. CUBE URBAN STREET

Bicicleta maluca - HypeScience.com Magazine
Esta bicicleta está na lista pelo seu visual muito bacana. Ela é baseada nas bicicletas Le Mans dos anos 1930. Ela tem uma aparência retrô, mas por trás de todo este estilo há bastante equipamento high-tech. Luzes LED foram embutidas no quadro e o selim possui duas partes para absorção de choque independente. O selim de altura não ajustável pode ser um problema. Mas quem liga quando ela é tão bela?


3. BICICLETA DE PAPELÃO

Bicicleta maluca - HypeScience.com Magazine
A idéia por detrás deste design do estudante Phil Bridges é também à prova de ladrões: ninguém quer saber de roubar uma bicicleta de papelão. E se o fizerem, irá custar apenas U$30 para comprar uma nova. Ela não é feita de qualquer papelão, mas sim do resistente hexacomb, um material duro usado em embalagens industriais que pode ser revestido para tornar-se impermeável.
A bicicleta deve durar cerca de seis meses com uso normal e as partes não feitas de papelão podem ser reutilizadas na nova.

2. BICICLETA PUMA

Bicicleta maluca - HypeScience.com Magazine
Esta bicicleta da Puma não é um conceito, já que está à venda no mercado europeu, mas é definitivamente o espírito do estranho e magnífico unidos. Ela é uma bicicleta de apenas uma marcha com dois freios a disco.
O tubo inferior é um cabo que substitui uma seção do quadro o que a torna à prova de roubos. A idéia é a seguinte: Você remove o cabo e o usa para travar a bicicleta (agora dobrada). Se o ladrão cortar o cabo não poderá pilotar a bicicleta. Simples e digno da ingenuidade de Alexandre o Grande (ele foi o cara que ‘desatou’ o nó górdio). A bike custa U$ 1700 lá fora. Ah! Parece que ela brilha no escuro, literalmente.

1. THE RIDE

Bicicleta maluca - HypeScience.com Magazine

Esta bicicleta da Ellsworth é outra bike que você pode efetivamente comprar, se tiver cascalho suficiente. Mas ela merece seu lugar aqui pela sua transmissão maluca. Ao invés de utilizar um número fixo de engrenagens ela possui “direção planetária continuamente variável” que oferece uma variedade infinita de marchas. Quando você gira um disco que fica no guidão ela muda o ângulo entre duas placas de aço no cubo, ajustando o torque. Este projeto foi vislumbrado no século 15 por Leonardo da Vinci e a pode ser seu por meros U$3 mil. [Fonte]

Você pode enxergar o som, dizem cientistas


cego, mudo e surdo
“>Existem alguns muitos malucos neste mundo, mas eu não lembro de tê-los conseguido enxergar nenhuma vez. Em uma reviravolta da neurociência uma nova pesquisa sugere que o sistema visual humano processa sons que nos ajudam a ver.
A nova regra: O cérebro pode, se necessário, usar o som diretamente para enxergar e a luz para ouvir.
Macaco ouve, macaco vê
Pesquisadores treinaram macacos para localizar uma luz que era emitida em uma tela. Quando ela era bem intensa, os macacos a encontravam com facilidade; quando era fraca, demorava um longo tempo. Mas se a luz fraca fizesse um breve som, os macacos a encontravam imediatamente – tão rápido, na realidade, que não poderia ser explicado pelas velhas teorias.
Gravações de 49 neurônios responsáveis pelos primeiros estágios do processamento visual mostraram uma ativação que espelhava o comportamento. Porém, quando o som era tocado, os neurônios reagiam como se houvesse uma luz mais forte, a uma velocidade que só poderia ser explicada por uma conexão direta entre as regiões no cérebro responsáveis pela audição e visão, disse Ye Wang, pesquisador da Universidade do Texas em Houston, nos EUA.
O estudo apresenta a primeira evidência de que uma célula sensorial pode processar uma sensação alternativa, disse o pesquisador principal Pascal Barone, da Université Paul Sabatier em Toulouse, na França.
Transmissão de emergência
A descoberta possivelmente explica as reações tremendamente rápidas da maioria dosanimais, incluindo humanos, para estímulos que ativam múltiplos sentidos como o rugido do tigre ou um ônibus buzinando.
A visão é fraca especialmente nos cantos do campo visual e os ouvidos melhoram esta falha e estimulando o sistema visual, disse Pascal.
O benefício é, segundo Ye, a precisão parcial do sistema visual quando ainda é imaturo, algo que as regiões mais importantes do cérebro falsificam em favor de uma priorização de nossa observação central. Ao enviar sons diretamente ao nosso processador de imagens, o sistema auditivo pode evitar brincar de telefone com informações que dependem de alta velocidade.
Poder sensorial extra
A descoberta possivelmente não tem relação com a rara sinestesia, uma condição bizarra que poucas pessoas experimentam como ouvir e degustar cores e vive-versa. Neste caso as sensações mais complicadas se combinam em estágios posteriores do processamento cerebral. Só a menção de uma cor, uma letra ou uma forma pode automaticamente iniciar a percepção de certa nota.
O que mais estimula Pascal sobre as novas descobertas é a “plasticidade cortical” potencial nas áreas sensoriais.
Por exemplo, os cegos, por definição, não usam o sistema visual para ver. Mas eles podem, esta pesquisa sugere, usá-lo para ouvir. Isto pode explicar porque os cegos desenvolvem uma audição avançada e, de maneira similar, porque os surdos possuem visão superior, segundo Pascal.
O sistema visual primário também é diretamente ativado pelo tato, nos ajudando talvez a matar o mosquito antes que nos pique.
O estudo foi publicado na semana passada na revista científica BMC Neuroscience.[LiveScienceFOXNews]

Você pode ter ossos como os do Wolverine?


wolverine
No novo filme X-Men Origins vemos como Wolverine ganha seu esqueleto de adamantium e se torna praticamente invencível. O adamantium não existe na verdade, ele é derivado de um cometa fictício.
Há duas partes principais nesse processo. A primeira é que um metal tão forte consegue se transformar em liga. A segunda é que esse material se prenderia a algo orgânico, como o esqueleto de nosso herói.
Realmente existe uma forma de se criar metais amorfos – um material com estrutura desordenada. Cientistas já conseguiram criar esse tipo de coisa, como o adamantium, em 2004. O metal se resfriava rapidamente e formava novamente estruturas cristalinas muito mais fortes do que metais convencionais.
E a idéia de que metal pode ser unido a material orgânico não é tão fictícia quanto pode parecer. Alguns tipos de lagosta possuem zinco em suas garras e até mexilhões e outros moluscos possuem cobre em seu organismo.
Cientistas conseguiram fazer algo parecido com o processo de Wolverine em uma aranha. Usaram laser para que a seda da aranha (a teia, se preferir) ficasse mais resistente. Obviamente, alguns metais não penetravam no organismo do bicho, mas o zinco, o alumínio e o titânio conseguiram fazer com que a teia se tornasse bem mais resistente.
Os criadores dessa técnica acreditam que ela possa ser usada para aumentar a resistência e a força de outros materiais orgânicos como ossos e, quem sabe, até mesmo garras retráteis como as de Wolverine. [Live Science]